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Oásis

Eu aqui no balanço manso,

num fim de tarde descanso,

sentado,

espio bem lá no fundo

uma árvore do Cerrado.


Isolada, parece discreta,

segura de si, sem vaidade.

Suas folhas também balançam,

o vento prenuncia a umidade.


No calor que só,

surge um Inhambu-chororó.

Busca sombra e coragem pra voar,

mas se rende ao oásis do Jerivá.

 
 
 

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