A poesia existe. Eu a sinto no concreto da calçada, no orvalho do esverdeado campo vazio, num meloso beijo apaixonado que desperta arrepio. Existe na ardência do calor de um magma incendiário, nas car
Me consola saber que rirei do que já chamei de erros; que, no fim, toda energia será em vão; que o sentido de hoje amanhã perde o sentido e o tempo, sem piedade, devora o valor do agora, sem a mínima
As palavras não saem de mim, sou eu quem saio das palavras. Eu não as pronuncio. Sou só um som, um anúncio vibrante das amantes letras que me usam, por ora, abusam, indiferentes ao que sinto, se é que
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