A minha rosa
- Bruno Lara
- 23 de abr. de 2023
- 1 min de leitura
A rosa que eu almejo
ainda não existe.
Do quintal eu já prevejo
uma muda tortuosa,
sem gracejo,
anunciar, em polvorosa,
mais uma rosa qualquer,
indigna da fineza
de uma ilustre mulher.
O destino dessa rosa é a morte,
em desconforme com a sorte
da viva rosa que eu almejo.
Provavelmente, a minha rosa
nunca existirá.
Mas o que perco eu em sonhar?
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