Buscar

Desvio

Bruno Lara
10 de mar. de 2024
1 min de leitura

Dos meus versos

nada mais espero

do que o livre vaguear

na madrugada

com destino ao coração

da homenageada.

São letras sinceras

feitas com esmero

que invocam anelo

por serem saboreadas

como o entreolhar

de pessoas apaixonadas.

Mas, na profunda escuridão

os versos perdidos,

agora sem destino,

se entregam

a um confuso amor clandestino.

Posts recentes

Ver tudo

Escultura

A poesia existe. Eu a sinto no concreto da calçada, no orvalho do esverdeado campo vazio, num meloso beijo apaixonado que desperta arrepio. Existe na ardência do calor de um magma incendiário, nas car

Resto

Me consola saber que rirei do que já chamei de erros; que, no fim, toda energia será em vão; que o sentido de hoje amanhã perde o sentido e o tempo, sem piedade, devora o valor do agora, sem a mínima

As palavras

As palavras não saem de mim, sou eu quem saio das palavras. Eu não as pronuncio. Sou só um som, um anúncio vibrante das amantes letras que me usam, por ora, abusam, indiferentes ao que sinto, se é que

Comentários