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Gabriela

  • Foto do escritor: Bruno Lara
    Bruno Lara
  • 14 de ago. de 2022
  • 1 min de leitura

Como pode uma pessoinha só

Ter tanta ternura?

Em seus olhinhos, eu vejo encanto,

Poesia pura.

É presente d’Ele.


Eu vejo Deus no seu olhar,

Eu me olho em seu sorriso,

Sorrio no seu jeito, na sua voz,

No seu ninar.


No seu saltitar querendo brincar.


Me alegro na sua alegria.

Me entristeço em suas lágrimas.

Me abonanço em suas birras.


Morro, sofro e amo na nossa distância.

Amo e vivo ao seu lado,

Onde o tempo não passa

E eu existo em graça.


Me encontro em você.

Me fortaleço em cada “cainho, papai, cainho!”.


Em você, eu me refugio,

Desfruto de um mundo só meu,

só nosso,

Uma vida paralela.


Me derreto por ti, minha filha,

Gabriela!

 
 
 

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2 comentários


Graco Santos
Graco Santos
12 de ago. de 2024

Parabéns Bruno! A poesia tem um quê de Divino e nos faz mais humanos!

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Graco Santos
Graco Santos
12 de ago. de 2024

Parabéns Bruno! A poesia tem um quê de Divino e nos faz mais humanos!

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