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Monumento

Não penses tu

que a luz negra da madrugada

de mim fará um magoado adolescente

só porque criaste em mim

o suposto hábito corrosivo e displicente

de me entender enquanto nós.


Não penses tu

que por eternizar em minhas memórias

seu laceado e convidativo sorriso

permitirei ser arrebatado pelas lembranças

do que fomos no passado sem juízo.


Não penses envaidecida

que por eu ainda pensar em ti,

a tenho como um monumento afetivo

sobre o que sofri.




 
 
 

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