Monumento
- Bruno Lara
- 27 de out. de 2024
- 1 min de leitura
Não penses tu
que a luz negra da madrugada
de mim fará um magoado adolescente
só porque criaste em mim
o suposto hábito corrosivo e displicente
de me entender enquanto nós.
Não penses tu
que por eternizar em minhas memórias
seu laceado e convidativo sorriso
permitirei ser arrebatado pelas lembranças
do que fomos no passado sem juízo.
Não penses envaidecida
que por eu ainda pensar em ti,
a tenho como um monumento afetivo
sobre o que sofri.
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