Vidro
- Bruno Lara
- 16 de dez.
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Eu me lanço sobre mim mesmo.
Exausto, em contínua transformação,
não me alcanço.
Estou em movimento disperso,
correndo em círculos
com medo
em frente ao espelho,
ávido por um sereno conselho,
esparso como vidro partido
que fere,
não para cortar,
mas para reintegrar.
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