top of page

Infinito

  • Foto do escritor: Bruno Lara
    Bruno Lara
  • 4 de set. de 2022
  • 1 min de leitura

Pode o infinito ter fim,

ainda que na fragilidade

do pensar dentro de mim.


Mas não ouso limitá-lo.

Na minha pequenez

sou mais calmo, confortável,

com o infinito inalcançável.


Limito-me, isso sim,

a tentar entender quem sou.

Tamanha ingenuidade,

cabeça turra!

Cobiça de quem sofre de candura.


Estou no infinito, sou indecifrável.

Ao renunciar àquela compreensão,

só me resta tentar, na mansidão,

ser discreto e amável.

Candura tentar o incansável!

 
 
 

Posts recentes

Ver tudo
Linguagem

Te amo-te com todo o exagero e atropelo gramatical que me permite a livre linguagem universal do meu inexperiente sentimento.

 
 
 
Distante

Pouco a pouco es sa muita sa udade deixa o meu coração rouco pelo grito da deslealdade no oco da solidão; deixa louca a minha mente e os...

 
 
 
Folha

Foi-se a folha seca a ondular, lentamente em movimento para o barquinho abandonado à deriva a esbarrar. O lago, aparentemente manso,...

 
 
 

Comments


bottom of page