Um dia
- Bruno Lara
- 23 de mar.
- 1 min de leitura
Nos demos as mãos
numa chuvosa tarde de outono.
As minhas ásperas e inseguras,
as dela delicadas e cândidas
de uma incomum mas familiar sensibilidade.
Por poucos segundos
fomos uma só pessoa,
um só respirar,
uma cadência de uma só origem a vagar,
uma esplêndida explosão
num segundo de eternidade
do qual depende hoje a minha liberdade.
Um dia de tarde
nunca mais soltamos as mãos.
Saudade!
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