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pilha de livros

Dom às 9

Poesia nova todo domingo de manhã

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  • Foto do escritor: Bruno Lara
    Bruno Lara
  • 4 de mai.

O ar que mansamente me areja

é também aquele que, transfigurado,

em outros tempos, bravamente, me veleja.

Por ora, remanso

mas também pelas turvas correntezas

avanço.

Nas tentativas fazemos das incertezas

troncos.



 
 
 
  • Foto do escritor: Bruno Lara
    Bruno Lara
  • 27 de abr.

Nem só de doces palavras

são feitos os poemas.

Também há letras mansas cínicas

que nos inquietam

e até fazem lacrimejar.

Letras, que entre dilemas,

nos convidam a fluir em ritmos

pouco harmônicos,

quando não desarmônicos mesmo.

Mas ainda assim são poemas,

desde que, tão somente,

do caos criem um sentido.


 
 
 
  • Foto do escritor: Bruno Lara
    Bruno Lara
  • 20 de abr.

Era só uma borboleta

nas cores azul, amarela e preta.

Pousou em meu antebraço esquerdo.

Por um bom tempo, sem medo

ali ficou.

Tinha a liberdade de voar,

mas também a ousadia de ficar,

e ficou.

E foi ficando.

Poderia eu a expulsar.

Imagina!

Fiquei a olhando

e olhando

até a borboleta de mim cansar

e voar presa sob o meu olhar

até se soltar no horizonte

não sem antes me deixar uma fonte

de poética inspiração.

 
 
 
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